Aos 7 anos, Luiz Felipe Mendanha luta contra uma leucemia e espera ficar curado após o transplante de medula óssea. Ele vai precisar viajar de Goiás, onde mora, para São Paulo, para passar pelo procedimento. O próprio pai, Walteir Ferreira, será o doador. Sem condições financeiras, a família pede ajuda para pagar as despesas da viagem.
A criança recebeu o diagnóstico do câncer em julho de 2018. Segundo os pais, a leucemia de Luiz Felipe é considerada de alto risco e somente o transplante de medula óssea pode curá-lo.
A vaga para a realização do transplante saiu há um mês. O procedimento está marcado para novembro, quando a família deixará a casa em que mora em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, para viajar a São José do Rio Preto, em São Paulo, onde a cirurgia ocorrerá.
Depois de receber a medula do pai, Luiz Felipe precisará ficar de 5 a 6 meses em São Paulo. Este é um período de pós operatório necessário devido ao risco do procedimento.
O pai de Luiz é farmacêutico. Já a mãe dele não consegue trabalhar fora de casa porque precisa cuidar do filho durante o tempo todo, tanto em casa quanto no Hospital Araújo Jorge, onde o menino faz tratamento. O garoto também tem uma irmã, Maria Eduarda Mendanha, de 9 anos.
Como a renda da família é apenas o salário de Walteir, ele já conseguiu as passagens por meio do Tratamento Fora do Domicílio (TFD), que é do Serviço Único de Saúde (SUS). Entretanto, segundo o pai, o custo da hospedagem foi disponibilizado apenas em forma de ressarcimento, com cerca de R$ 24 sob avaliação, um valor que ele considera insuficiente para os gastos já contabilizados pela família.
Eles acreditam que será necessário R$ 15 mil para pagar hospedagem, alimentação e medicamentos durante os seis meses em São Paulo. Como não tem esse dinheiro, a família começou a campanha nas redes sociais para arrecadar a quantia necessária.
Pai doador
Como apenas o transplante pode curar Luiz Felipe, os pais e a irmã passaram pelo exame de compatibilidade. De acordo com a família, a irmã não foi compatível, o pai deu 50% de compatibilidade e a mãe, 60 %.
O nome de Luiz Felipe foi cadastrado no Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea (Rereme) para conseguir um doador 100% compatível. Como ainda não conseguiu, os médicos orientaram que o pai fosse o doador.