28 de Outubro de 2019, 19:12
  -  Assistência Social - Caldas Novas
Cadeirante vende geladinho na porta de casa em Caldas Novas para comprar cadeira motorizada que custa R$12 mil

A cadeirante Elizeth Simão, de 32 anos, vende geladinho na porta de casa para conseguir comprar uma cadeira motorizada em Caldas Novas, região sul de Goiás. Assim que nasceu, ela foi diagnosticada com hidrocefalia e encefalocele, uma deficiência motora que se deu da cintura para baixo.

 

 

 

Segundo Elizeth, desde os 16 anos, ela tenta conseguir a cadeira motorizada, que custa R$ 12 mil.

 

 

 

Há 6 meses, ela iniciou uma campanha em seu perfil nas redes sociais, onde ela divulga os geladinhos e conta sobre o seu principal objetivo, que é conseguir comprar a cadeira motorizada.

 

 

A cadeirante mora com a mãe de 74 anos e com o padrasto de 64 anos. De acordo com ela, eles ajudam como podem, mas, que ainda assim, ela sonha em ter a independência com a cadeira motorizada, pelo menos, para poder se locomover melhor sozinha.

 

 

“Quero uma cadeira motorizada para poder andar mais sozinha, trabalhar e até mesmo para vender minhas coisas. Na cadeira comum, as pessoas têm que me ajudar, eu queria mais essa independência”, desabafa Elizeth.

 

 

 

 

Diante da situação, com a ajuda da mãe, ela começou a fazer em casa os geladinhos para vender, todos eles na base de leite, como maracujá, morango, coco e açaí. Com o dinheiro das vendas, ela espera conseguir comprar a cadeira motorizada.

 

“Fiz orçamento da cadeira motorizada que custa R$12 mil, e só tem em Goiânia", conta a cadeirante.

 

 

 

 

Segundo ela, desde os 16 anos trabalha como vendedora, produzindo em casa e vendendo na rua, seja na porta de casa, ou na feira do Centro de Caldas Novas. Ela já tentou vender trufas, mas derretia muito rápido por conta do calor.

 

 

 

 

"Já vendi tapete, chinelo e bombom, tudo para tentar o dinheiro da cadeira, e hoje vendo meus geladinhos a R$ 1. Eu também uso fraldas, então é um custo mensal, minha mãe é aposentada e vivemos com pouco que temos", conta Elizeth.

 

 

Fonte:G1-GO

BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO