06 de Dezembro de 2019, 17:57
  -  Justiça - Aparecida de Goiânia
Empresário entra descalço em banco após ser barrado em detector por usar bota com ponta de metal: 'Humilhado'

Um empresário diz que teve de entrar descalço em uma agência do Banco do Brasil após ser barrado pelo detector de metais por estar usando uma bota com ponta de aço, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital.

 

Rubismar Alves da Silva, 48 anos, chegou a fazer um vídeo de quando ele entra no local sem os calçados (veja acima). Ele disse que se sentiu "humilhado" com a situação, pois os funcionários não apresentaram qualquer alternativa senão ir em casa e trocar o sapato.

 

O caso aconteceu na tarde de quinta-feira (5), em uma agência situada no Conjunto Santo Antônio. Ele havia ido até lá para pagar um Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) de sua empresa, que vencia naquele dia, no valor de R$ 50.

 

O Banco do Brasil informou, em nota, que lamenta os transtornos causados ao cliente, mas "ressalta que a Porta Giratória Detectora de Metais (PGDM) é um dos equipamentos de segurança exigidos pela Polícia Federal e visa preservar a segurança do ambiente e das pessoas ao restringir o acesso de armas de fogo ou objetos que venham a viabilizar investidas criminosas".

 

Ainda conforme o posicionamento, o sistema "bloqueia a porta automaticamente quando constatado volume de metal superior ao mínimo permitido - não há iniciativa do vigilante para travamento proposital da porta".

 

Rubismar é dono de uma empresa que atua na área de comunicação visual. Como medida de segurança por ter de manusear equipamentos de solda e metais pesados, ele utiliza a bota com ponta de aço como equipamento de segurança.

 

Ao chegar, ele disse que tentou argumentar para entrar com a bota, mas foi impedido e disse que teria de trocar o calçado. Então, ele tirou o calçado e o guardou em um armário do próprio banco.

 
"A gente fica se sentindo humilhado. É complicado demais. Já tinha entrado em vários outros bancos com a mesma bota. Aí aqui lá consegui", disse ao Jornal.
 

Apesar da situação e de se sentir incomodado, ele ainda conseguiu fazer piada da situação. "Entrei descalço para pagar a conta. Não tenho chulé mesmo", diz irônico.

 

Bom senso

 

Para o superintendente do Procon-GO, Wellington de Bessa, a atitude do banco pode ser classificada como falta de bom senso. Para ele, o estabelecimento poderia ter resolvido a situação de uma forma mais tranquila sem colocar a segurança em cheque.

 

"A gente entende que a segurança do banco é essencial para resguardar a instituição e os clientes. É algo importante. Mas a empresa tem que ser razoável. Não me parece uma conduta adequada o cliente ter que entrar descalço. Faltou bom senso", disse para equipe de reportagem.

 

Bessa explica ainda que o fato expõe o consumidor a uma situação "desagradável" e que os servidores poderiam simplesmente ter verificado o sapato e, assim, vendo que ele não expunha qualquer perigo, liberado a entrada.

 

Casos como este, relata, quando denunciados ao Procon, podem resultar em penalidades para a instituição e até multa, que varia de R$ 632 a R$ 9,4 milhões, dependendo da situação.

 

Fonte:G1-GO

 

 

 
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