21 de Janeiro de 2020, 17:24
  -  Assistência Social - Brasília
Menina vítima de racismo ganha festa de princesa em Brasília no Ministério dos Direitos Humanos e da Família

A estudante Ana Luísa Cardoso Silva, de 9 anos, que foi vítima de racismo, ganhou  nesta segunda-feira (20) uma festa com direito a roupa e tiara de princesa. Em 1° de janeiro deste ano, enquanto brincava no Parque Ipiranga, em Anápolis (GO), ela ouviu de uma mulher que “não existe princesa preta”.

 

O evento foi promovido pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). “Racismo, para mim, é doença! Tem que ser tratado e tem que ir para a cadeia. Racismo é passível de pena de prisão, reclusão, e não vamos deixar isso continuar acontecendo no Brasil”, disse a ministra Damares Alves.

 
 

“Ninguém mais nesta nação vai discriminar uma criança negra, indígena, oriental, branca, cigana, muçulmana, nordestina, nenhuma. Chega! É hora de dizer basta, mas não vamos dizer esse basta brigando, gritando, vamos dizer com amor. Este é o governo da inclusão”, completou.

 

Ana chegou à Brasília (DF) acompanhada de sua família por volta de 9h desta segunda-feira. Depois de se arrumar em um salão de beleza, a menina foi conduzida à sede do ministério.

 

O evento teve início às 11h30. Na mesa de abertura, estavam Ana Luísa, sua irmã Daniela, o ministro da Cidadania, Osmar Terra, a ministra Damares e outras autoridades. O evento contou com a apresentação do grupo “Ser Criança” e da contadora de histórias “Mary 

 

A titular da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR), Sandra Terena, lembrou que “histórias são referências norteadoras para crianças, uma vez que a construção de sua identidade ainda está em formação.

 

Contudo, assim como nos contos, temos a figura do antagonista. A diminuição da dignidade das crianças, os abusos, a violência doméstica, a discriminação por cor ou etnia são exemplos disso”.

 

Terena afirmou que “o trabalho da SNPIR é fazer com que crianças negras, quilombolas, indígenas, ciganas, ribeirinhas, e de tantas outras comunidades tradicionais que habitam nos lugares mais distantes do nosso país, tenham reveladas suas verdadeiras identidades e sejam valorizadas”.

 

Prioridade

O titular da Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (SNDCA), Maurício Cunha, afirmou que “o grau de desenvolvimento de uma sociedade é medido pela maneira com que ela trata suas crianças. Toda criança brasileira se reveste hoje, simbolicamente representadas por nossa princesa Ana Luísa, de prioridade absoluta no Brasil”.

(informações R7)

 

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