16 de Abril de 2020, 08:15
  -  Pandemia - Goiás
Goiás tem redução no isolamento social e cai para 2º lugar em ranking no Brasil, apontam dados de celulares

Goiás teve a segunda queda seguida no número de isolamento social, de acordo com dados de localização de celulares, registrando um índice de 56,5%. Com isto, o estado, que era o líder no ranking nacional de distanciamento, passou para segundo lugar, atrás do Distrito Federal. O Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde recomendam a medida como forma de evitar o avanço do coronavírus.

 

O levantamento é feito pela In Loco, empresa de tecnologia que usa dados enviados por aplicativos parceiros para aferir deslocamentos dos usuários. Em Goiás, foram analisados os dados de 2 milhões de celulares.

 

Na primeira semana em que o governo estadual decretou o fechamento do comércio e suspensão das aulas, o índice de isolamento social estava em 40,2%. Entre os dias 17 e 23 de março, subiu para 53% e, depois, atingiu o maior nível, 61,6%.

 

Entre 31 de março e 6 de abril, o índice caiu para 58,4%. Na última semana analisada, com dados até o dia 13 de abril, o número reduziu novamente, atingindo 56,5%.

 

O estado já tem 15 mortes confirmadas pela Covid-19 e mais de 300 casos. Na segunda-feira (14), o estado registrou o maior aumento no número de casos confirmados de coronavírus de um dia para o outro. O secretário de Saúde, Ismael Alexandrino, atribuiu o fato ao relaxamento do isolamento social nos últimos dias.

Além do Distrito Federal, que tem um índice de isolamento de 57,5%, o Ceará fecha a lista dos estado que mais cumprem a recomendação da OMS, com um nível de 55%. Na outra ponta, Mato Grosso e Tocantins são os que mais desrespeitam o distanciamento, com índices de 44,4% e 44,3% respectivamente.
 

Levantamento

 

Para monitorar o deslocamento, a In Loco utiliza GPS, sinais de wi-fi, Bluetooth e telefonia. A empresa diz possuir informações de localização em tempo real de 60 milhões de smartphones no Brasil. A empresa ressalta, no entanto, que o número não corresponde necessariamente à população, pois uma pessoa pode ter mais de um aparelho.

A In Loco afirma que a coleta de dados só é feita com a permissão dos usuários dos apps. Além disso, a empresa diz não repassar informações como nome, RG ou CPF.

 

Fonte:G1-GO

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