Segundo o Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Política Militar, durante patrulhamento em Ceres, no último sábado (14/6) por volta das 17h20, foi acionada por um morador do setor Jardim Sorriso II, o qual relatou que sua vizinha estava fazendo uma festa e que o volume do som estava muito alto.
Ainda de acordo com o registro, o denunciante estava disposto a representar contra a mulher pelo crime de perturbação de sossego. A polícia foi até o local onde constatou que o som estava com volume alto.
A PM pediu para que o denunciante assinasse o termo de manifestação de ofendido. Consta no RAI que a polícia tentou contato com a proprietária da residência de 47 anos, a mesma não atendeu e foi preciso tocar a sirene da viatura por vários minutos para que a equipe policial fosse recebida.
Está no RAI de que além do som alto, também foi constatado uma grande aglomeração de pessoas, descumprindo assim decreto de isolamento social a não aglomeração de pessoas.
A polícia tentou falar com a mulher que iria lavrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) contra a moradora, que segundo a ocorrência, disse ela que preferia ser presa ao ter que assinar qualquer documento e baixar o volume de seu som.
O RAI informa que a mulher disse que podia ouvir o som que quisesse, pois estava em sua casa, que era ela que mandava. A ocorrência explica que a polícia insistiu com ela para que parasse com o som, quando a mesma começou a desacatar a equipe, onde a mesma gritava que a equipe era uma "cambada de otários, vagabundos, desgraçados, imbecis, cachorros do governo, covardes", entre outros xingamentos.
Diante do exposto foi dada voz de prisão a mulher que foi algemada. Pois relata no RAI que a moradora estava muito alterada, colocando em risco a integridade física da equipe policial.
Ao ser colocada na viatura, cerca de 20 pessoas que estavam na festa tentaram impedir que a mesma fosse conduzida, que com muito esforço e negociação os policiais conseguiram sair do local, conduzindo a mulher a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceres para confecção de relatório médico e posteriormente a delegacia de Policia Civil para realização do flagrante delito.
Fonte:Jornal Populacional