A partir desta terça-feira (30), várias atividades econômicas voltam a fechar. Decreto será publicado para restringir funcionamento do comércio e administração estadual temporariamente; apenas atividades essenciais serão mantidas. Haverá uma espécie de lockdown intermitente: estabelecimentos deverão fechar por 14 dias, mas poderão reabrir nos 14 seguintes. O governador pediu compreensão da população durante o período de fechamento. Municípios vão definir se irão ou não aderir.
“A partir de amanhã (30) implantaremos a quarentena no estado de Goiás. Peço a compreensão de todos, serão 14 dias. Peço a todos os goianos que atendam nossas solicitações. Não há espaço para oportunismo ou atitudes egoístas. Respeitem as regras”, afirmou.
Ronaldo Caiado argumentou que crises acompanham a virose, mas que ao salvar vidas haverá maior facilidade para recuperar a economia do estado de Goiás. “Nós teremos a quarentena por 14 dias e que funcionou muito bem no decreto de 12 de março. O que queremos neste momento é chegar a um patamar de isolamento de 55% e conseguiremos dar um achatamento na curva”, declarou.
Municípios
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que estados e municípios têm autonomia para deliberar sobre restrições ou flexibilização de atividades durante a Covid-19. O governador reconhece as limitações impostas pelo STF e que não vai extrapolar a competência do estado.
O governador citou que em relação a Goiânia, o prefeito Iris Rezende durante a reunião demonstrou concordância com o que foi proposto. Ele espera contar com o apoio de outros gestores municipais.
Retomada
Ronaldo Caiado argumentou que nenhum governante ao longo do mandato vai apenas colher bons frutos e que foi preciso tomar medidas de coragem, mas baseadas no conhecimento científico. Ele ressaltou que logo no início da pandemia, com os primeiros decretos, foi atacado, mas o tempo foi necessário para ampliar a rede de saúde no estado.
Na reunião dele com prefeitos, a superintendente de vigilância em Saúde, Flúvia Amorim sugeriu a elaboração de um plano estadual de flexibilização das medidas de distanciamento social em médio prazo, com regionalização de acordo com critérios epidemiológicos.
Para isso, recomendou articulação entre os Poderes, transparência e participação dos setores produtivos e sociedade. A ideia é que seja uma flexibilização pautada em critérios epidemiológicos padronizados internacionalmente.
Fonte:Mais Goiás