30 de Junho de 2020, 15:04
  -  Educação - Brasil
Após reveladas incoerências no currículo, Planalto decide adiar posse de novo ministro da Educação

A posse do novo ministro da educação Carlos Alberto Decotelli foi adiada pelo presidente da República Jair Bolsonaro. Inicialmente marcada para esta terça-feira (28/06), às 16 horas, Bolsonaro optou por adiar após reveladas algumas incoerências no currículo. O seu doutorado e pós-doutorado não foram confirmados por suas respectivas Universidades. As informações são do Estadão.

 
 
 
Segundo apurado pela reportagem do Estado de São Paulo, o governo agora passa a repensar se manterá Decotelli no cargo. O núcleo militar do governo, responsável pela indicação do ex-professor, parece estar constrangido com as incongruências. Ele perdeu apoio até mesmo de especialistas da área, entre representantes da Fundação Getúlio Vargas. A ala ideológica do governo, sempre resistente a indicação do nome, estão fazendo campanha para que o ministro sequer tome posse.
 
 
 
 

Na última sexta-feira o reitor da Universidade Nacional de Rosário, na Argentina, Franco Bartolacci, afirmou que o novo ministro da Educação do Brasil, Carlos Alberto Decotelli não obteve o título de doutor na instituição como consta em seu currículo. O reitor salientou que por mais que o ministro feito doutorado na Universidade, ele ainda não foi aprovado na tese “Portanto, ele não é doutor pela Universidade Nacional de Rosário”, mencionou.

 
 
 

No sábado, a dissertação de mestrado do ministro também foi colocada em xeque. Há indícios de plágio no texto após o economista Thomas Conti, indicar no Twitter alguns trechos copiados de um relatório do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul) para a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A FGV informou que vai investigar a suspeita de plágio.

 
 
 

Nesta segunda-feira, o pós doutorado do ministro também passou a ser questionado. Após veículos checarem e questionarem a Universidade de Wüppertal, da Alemanha, receberam como resposta de que Dacotelli não obteve o título de pós doutor. À reportagem do jornal O Globo a universidade, por nota, informou que o possível novo ministro conduziu pesquisas na universidade por 3 meses em 2016, mas não concluiu nenhum programa de pós-doutorado. 

 
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