16 de Julho de 2020, 12:34
  -  Atualização - Aparecida de Goiânia
Suspeita de matar homem conhecido por velar a mãe sozinho se disse preocupada com vítima em áudio: 'Desesperada'

Colchão de José Ricardo, 44, após vítima ter sido espancada e queimada no quarto — Foto: Reprodução/Polícia Civil

 Uma jovem de 22 anos que foi presa suspeita de matar o homem que ficou famoso após velar a mãe sozinho chegou a se dizer preocupada com a vítima em áudio. Segundo a Polícia Civil, ela enviou a gravação a amigos e parentes com voz trêmula após José Ricardo Fernandes Ribeiro, 44, ser atacado em casa.

 

 

Na gravação, ela se mostrava preocupada com José Ricardo, que sofria de doença renal crônica e a quem ela ajudava com tarefas de casa e a arrecadar doações, que seriam para o tratamento de saúde dele. Segundo as investigações, mulher planejou o crime para ficar com dinheiro de vaquinha feita para ele, que acumulou R$ 40 mil.

 
 
 

“Estou desesperada. Eu quero saber cadê o homem. Os médicos não sabem da situação do homem, que ele precisa de hemodiálise, não sabem os problemas que o homem tem, alergia a remédios. Eu vou tentar entrar em contato, qualquer coisa você me avisa aqui se achar ele”, disse na gravação.

 
 
 

Segundo as investigações, ela enviou a mensagem após a vítima ser agredida e queimada em casa, na sexta-feira (10). José morreu no domingo seguinte, mesmo após ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital de Urgências Governador Otávio Laje de Siqueira (Hugol).

 
 

Parentes de José Ricardo Fernandes Ribeiro, 44 anos, conseguiram enterrá-lo na quarta-feira (15), em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capita.

 

 

Os familiares, que não quiseram ter as identidades divulgadas, disseram que ele foi velado pelo filho a ex-esposa e alguns amigos. A cerimônia aconteceu com ajuda de doações de conterrâneos da vítima, que é de São Domingos, no nordeste goiano.

 

 

Planejamento e motivo

 

As investigações apontaram que a jovem presa se aproximou da vítima ainda em 2019, depois que ele apareceu nas redes sociais contando que teve de velar a mãe sozinho.

A mulher detida ajudou a vítima a juntar R$ 40 mil em doações para tratamento de uma doença renal crônica, combinou de receber parte do valor, mas não foi paga, segundo a Polícia Civil.

Também de acordo com a corporação, ao ver que não receberia nenhuma fração do dinheiro, criou um perfil falso em uma rede social e contratou um "matador de aluguel" por R$ 2 mil para ajudá-la a cometer o crime, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital.

De acordo com a Polícia Civil, apesar dos esforços, a mulher não conseguiu pegar nenhuma parte do dinheiro. Ela e o "matador" foram presos na terça-feira (14).

 
 

Responsável pelo caso, o delegado Carlos Levergger deve indiciar os presos por homicídio e furto - já que a vítima teve celular, aparelho de televisão e carteira levados ao ser atacado como forma de sugerir que ele fora vítima de um latrocínio.

Fonte:G1-GO
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