02 de Novembro de 2020, 09:53
  -  Atualização - Brasil
Dia de Finados: como a celebração dos mortos, que nasceu entre os pagãos, foi incorporada pela Igreja

"Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam./ Porque ele a fundou sobre os mares, e a firmou sobre os rios./ Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?/ Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente./ Este receberá a bênção do Senhor e a justiça do Deus da sua salvação."Esses são os primeiros versículos do Salmo 24, oração bíblica presente na liturgia católica para o Dia de Finados (2 de novembro), quando se celebram os mortos. "Na Igreja Católica, a liturgia de Finados foi iniciada por Santo Odon de Cluny e oficializada no ano de 998", conta o teólogo e filósofo Fernando Altemeyer Júnior, professor de Ciências da Religião da PUC-SP. Odon de Cluny (878-942) foi um abade francês, responsável por diversas reformas no sistema religioso da época.Na data, é comum que o papa faça uma cerimônia dedicada aos mortos na cripta do Vaticano. "É um dia de celebrar as vidas de todos os fiéis falecidos. No Brasil e em Portugal o dia é reservado para visitar os túmulos", comenta Altemeyer. "Para os católicos, é dia de penitência e recolhimento. Na casa de minha avó e de minha mãe, não se podia ligar rádio nem televisão. Era tempo de silêncio interior e exterior, dia de recitar o Salmo 24.

"Origem

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