10 de Novembro de 2020, 12:04
  -  Crime - Anápolis
Diarista diz que se sentiu humilhada após cerimonialista dizer que cuspiria na cara dela: ‘Fiquei desnorteada’

A diarista Maria José de Souza Marques, de 54 anos, conta que se sentiu humilhada ao receber um áudio de um cerimonialista dizendo que cuspiria na cara dela após a mulher não poder ir trabalhar para ele no dia. O caso foi registrado na Polícia Civil de Anápolis, a 55 km de Goiânia.

 

 

“Nunca fui humilhada nessa vida. Fiquei desnorteada com o áudio da resposta que ele deu. Foram ofensas demais”, disse.

 

 

O caso aconteceu na sexta-feira (6). Ela trabalha em uma lanchonete e também atende como diarista em outros horários. Ela tinha combinado de fazer uma faxina na casa do cerimonialista Valeriano Pinto Coelho Filho, de 59 anos, mas precisou cancelar após ser chamada para preparar um prato na lanchonete.

 

 

Nesse momento, começou a série de ofensas à diarista. Veja a conversa abaixo.

 

 

Áudio enviado pela diarista Maria José: "Valeriano, não vou poder ir. O homem me ligou agora e estava me arrumando para ir para sua casa. O mocotó lá acabou e eu tenho que descer para fazer. Infelizmente, não vou poder ir, me desculpa aí. Tenta arrumar outra pessoa, tá bom?".

 

 

Áudio resposta enviado por Valeriano Filho: “Com certeza vou arrumar outra pessoa. Pessoa digna de frequentar minha casa e limpar as minhas sujeiras. Você não é digna de limpar nada. Para mim, você não passa de um lixo. No dia que eu te ajudei com aqueles tijolos, foi por causa do [Nome de homem]. Dá vontade de ir aí e quebrar tijolo por tijolo na sua cabeça. Vai fazer mocotó que é comida de pobre. Isso que você sabe fazer. Tenho ódio de me misturar com gentalha como você. No dia que eu te ver na rua, gentalha, vou cuspir na sua cara. Não cruza meu caminho. Se você não tem hombridade de honrar seus compromissos, eu tenho".

 

Maria José conta que tem gastrite e as mensagens a deixaram tão chateadas que ela chegou a passar mal. “A gente não perde por ser humilde. Ele não tem humildade. Ele veio com palavras de baixo calão, me ofendendo, me chamando de vagabunda. Eu sou trabalhadora, tenho como provar que sou honesta, nunca peguei nada de ninguém”, disse a diarista.

 

 

O cerimonialista argumentou que conhece a diarista há 15 anos e que a ajudou em inúmeras ocasiões. "Posso ter pego pesado no áudio mesmo porque estava muito irado. Mas todas as vezes que ela batia na minha porta, ajudava ela. Não é a primeira vez que brigamos por causa do não cumprimento da parte dela para comigo", disse Valeriano Filho.

 

 

Ele disse ainda que pretende processar a diarista por ter divulgado um áudio que foi enviado em uma conversa privada. A diarista diz que Valeriano a ajudou a conseguir pessoas que doassem tijolos para ela, mas que nada justifica a atitude que ele teve.

 

 

A Polícia Civil informou que o boletim de ocorrência foi registrado e que aguarda a representação criminal por parte da diarista para investigar o caso. Maria José disse que uma advogada está responsável por essa parte do processo.

Fonte:G1-GO

 

 
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO