17 de Novembro de 2020, 15:41
  -  Atualização - Abadiânia
Polícia encontra corpo em propriedade da Casa Dom Inácio e suspeita que seja de japonesa desaparecida

O corpo de uma mulher foi encontrado, na segunda-feira (16), escondido entre pedras e terra, a cerca de dez metros de uma cachoeira que fica na propriedade da Casa Dom Inácio de Loyola, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. A Polícia Civil suspeita que a vítima seja uma japonesa que fazia tratamento no local há dois anos e estava desaparecida há uma semana.

 

 

Nesta terça-feira (17), a Polícia Civil prendeu um jovem que confessou ter assaltado e matado uma mulher, além de ter escondido o corpo dela no local. Porém, ele não informou se trata-se da japonesa. Segundo a corporação, o rapaz não apresentara advogado até o final desta manhã.

 

 

 

O Jornal tentou contato com a Casa Dom Inácio por telefone, entre 9h e 10h, para pedir um posicionamento sobre o caso, mas as ligações não foram atendidas.

 

 

A instituição é internacionalmente conhecida por receber pessoas em busca de tratamento espiritual. A Casa Dom Inácio de Loyola foi fundada por João Teixeira de Faria, conhecido como João de Deus.

 

 

Atualmente, ele está cumprindo prisão domiciliar em Anápolis, a 55 km de Goiânia, pois foi condenado pela Justiça por cometer crimes sexuais contra mulheres que iam ao local para atendimentos espirituais. João de Deus nega as acusações, e a defesa dele recorreu das sentenças.

 

 

 

Os advogados informaram que o cliente "está afastado da instituição desde 2018, por ordem judicial, e portanto, não tem conhecimento dos fatos além daqueles já noticiados pela impressa local".

 

 

Investigação

 

Delegado responsável pelo caso, Albert Peixoto Salvador disse que não há indícios de que haja qualquer envolvimento de João de Deus ou de algum membro da instituição com o crime.

 

 

 

As investigações levaram a um jovem de 18 anos, morador da cidade - cuja identidade não foi divulgada. Segundo a polícia, ele confessou o crime ao ser detido.

 

 

“O preso contou que estava sendo cobrado por uma dívida de drogas e foi ao local, que sabia que era frequentado por muitos estrangeiros, para tentar assaltar alguém. Ele disse que encontrou essa mulher, ela ofereceu resistência e, com medo de ser denunciado, ele a enforcou usando a própria camisa”, explicou.

 

 

Ainda de acordo com o delegado, o jovem disse que não encontrou nada de valor com a vítima, por isso levou uma peça de roupa dela e outros pertences e os queimou. Albert detalhou que, no depoimento, o rapaz contou ter achado um litro de combustível que usou para atear fogo aos objetos - foi solicitada perícia também neste local.

 

 

 

 

Desaparecimento

 

O corpo foi encontrado por uma equipe de bombeiros com cães farejadores que buscavam por Hitomi Akamatsu, de 43 anos. Segundo a Polícia Civil, o desaparecimento dela foi denunciado por um amigo, no domingo (15), mas ela não era vista desde o dia 10 de novembro - dia em que, segundo as investigações, o jovem preso roubou e matou a mulher achada morta.

 

 

O Instituto Médico Legal (IML) tenta identificar se o corpo encontrado é o de Hitomi. Até as 11h20 desta terça-feira, os exames de identificação não haviam sido concluídos. Segundo o órgão, o corpo estava em decomposição, o que dificulta as análises.

 

 

 

Segundo o delegado, um amigo de Hitomi, que fez a denúncia do desaparecimento dela, contou que a japonesa é uma sobrevivente do acidente nuclear de Fukushima, que aconteceu em 2011, no Japão, e se mudou há dois anos para a cidade.

Fonte:G1-GO

 

 

 
 
 
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