02 de Dezembro de 2020, 09:50
  -  Atualização - Ceres
Quatro homens no mirante de Ceres, à espera de um carro para roubar, crime desvendado

A investigação sobre a morte e desaparecimento do estudante Murilo Ramos de Souza, de 25 anos, concluiu que ele foi vítima de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Um laudo pericial apontou que ele morreu por traumatismo craniano. O delegado Wllises Valentin encerrou o inquérito nesta terça-feira (1º) e revelou a prisão do homem que determinou o roubo do carro. Os demais envolvidos morreram em confronto com a Polícia Militar.

 

 

 

O jovem saiu de casa, em Itapuranga, em 26 de setembro, dizendo que ia se encontrar com uma mulher. Porém, o delegado informou que ele não chegou a vê-la. A investigação identificou que Murilo se encontrou com quatro homens em uma praça, e deixou o local com o grupo antes de sumir.

 

 

 

De acordo com a polícia, o estudante foi agredido dentro do carro. Em seguida, morto e abandonado em um matagal da GO-530, em Anápolis, a 160 km de Itapuranga. Diante da falta de notícias do filho, a família registrou boletim de ocorrência.

 

 

 

No decorrer da investigação, a Polícia Civil prendeu Victor Hugo de Sousa Pereira, de 21 anos. Segundo a corporação, ele é morador de Anápolis e tem passagens criminais por roubo e porte ilegal de arma de fogo. Apontado como idealizador do crime, ele acabou indiciado por latrocínio.

 

 

Victor Hugo está preso desde 2 de outubro e a polícia manteve a prisão em sigilo para não atrapalhar a investigação. Nesta terça-feira, o Judiciário converteu a prisão temporária em preventiva. Segundo o delegado, ele está recolhido no presídio de Anápolis. A reportagem não localizou a defesa para se manifestar sobre o caso.

 

"O Murilo Ramos estava na hora errada e no local errado. Ele se encontrou com quatro homens, em Ceres, para comprar droga. Estes homens já estavam buscando um carro para roubar, por encomenda do mandante preso em Anápolis. Ele foi agredido ainda no carro com pancadas na cabeças, que pode ter sido coronhadas", explicou o delegado.

 

A trajetória do carro de Murilo Ramos foi registrada por câmeras de segurança, desde que deixa Itapuranga e chega a Anápolis.

 

 

Suspeito encomendou roubo de carro

 

O delegado explica que Victor Hugo encomendou o roubo de um carro com quatro homens no dia em que Murilo desapareceu. Dois eram moradores de Anápolis e trabalharam para o suspeito em alguns crimes de roubo. Eles estavam morando em Ceres, cidade onde Murilo sumiu, há cerca de um mês.

 

Naquela cidade, os dois homens se juntaram com outros dois já da região. Ainda no período do tarde, Victor Hugo ligou para um deles e pediu um carro. Os quatro homens estavam armados no  mirante de Ceres, à espera de um carro para roubar, quando Murilo chegou ao local em busca de ecstasy, segundo o delegado.

 

Murilo conversou com os homens no local. Todos entraram no carro do estudante e saíram. O delegado Wllises Valentin explica que a vítima "estava no lugar errado, na hora errada", ao se encontrar com os homens que já estavam em busca de um carro para roubar.

 

Eles partiram em direção a Anápolis, a 160 km de Ceres, com o objetivo de entregar o carro para Victor Hugo, que já tinha preparado uma casa para esconder o automóvel. Os homens agrediram Murilo dentro do carro, mataram e abandonaram o corpo em uma mata na GO-530, em Anápolis.

 

Quando chegavam na casa preparada para receber o carro, os homens entraram em confronto com policiais militares e morreram no local. (A reportagem é do site G1 Goiás).

 

 

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