03 de Dezembro de 2020, 17:24
  -  Atualização - Goiás
Polícia indicia fazendeiro por mandar matar dois advogados após perder na Justiça fazenda de R$ 46 milhões

A Polícia Civil indiciou, nesta quinta-feira (3), quatro pessoas por envolvimento no assassinato dos advogados Marcus Aprígio Chaves e Frank Alessandro Carvalhaes de Assis, em Goiânia. As investigações apontaram que o crime, cometido há um mês, foi encomendado por um fazendeiro que perdeu um processo de posse de terra - declarada no valor de R$ 46 milhões - para as vítimas.

 

 

"Chama a atenção a motivação. Eles foram mortos simplesmente porque estavam fazendo o trabalho deles", comentou o delegado Rhaniel Almeida, responsável pelo caso.

 

 

 

Também de acordo com ele, apesar de o processo que o fazendeiro perdeu ter valor declarado de R$ 46 milhões, é possível que a propriedade disputada seja ainda mais valiosa. Não foram divulgadas mais informações sobre o andamento do processo na Justiça, como se houve recurso da sentença.

 

 

Com base nas investigações, o delegado explicou a participação de cada um dos investigados e por quais crimes cada um deve responder:

 

  • Pedro Henrique Martins: foi indiciado por roubo - já que levou R$ 2 mil das vítimas - e por duplo homicídio qualificado por cometer o crime sob promessa de pagamento e por impossibilitar a defesa das vítimas. Ele é apontado como autor dos disparos contra as vítimas e foi preso em Porto Nacional (TO), em 30 de outubro;
  • Jaberson Gomes: suspeito de marcar horário com os advogados e acompanhar Pedro Henrique no dia do crime. Ele foi morto em confronto com a PM de Tocantins em 30 de outubro, por isso não foi indiciado por nenhum crime;
  • Hélica Ribeiro Gomes: namorada de Pedro Henrique, presa em 9 de novembro, em Porto Nacional (TO), ela foi indiciada por favorecimento pessoal, já que é apontada como responsável por ajudar o namorado após o crime;
  • Cosme Lompa Tavares: apontado pela polícia como o responsável por intermediar a negociação e contratar os executores do crime. Preso em 9 de novembro em Palmas (TO), ele também foi indiciado por roubo e duplo homicídio qualificado por cometer o crime sob promessa de pagamento e por impossibilitar a defesa das vítimas;
  • Nei Castelli: fazendeiro apontado como o mandante do crime, ele foi indiciado por duplo homicídio qualificado por cometer o crime por motivo fútil e impossibilitar a defesa das vítimas. Ele foi preso em 17 de novembro, em Catalão.

 

BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO
BANNER PUBLICITÁRIO