05 de Fevereiro de 2021, 13:23
  -  Atualização - Goiás
Família espera chegada do corpo de goiano que morreu ao tentar entrar ilegalmente nos EUA: ‘Fechar o ciclo’

A família do goiano Diogo Fernandes de Oliveira, de 36 anos, que morreu ao tentar entrar ilegalmente nos Estados Unidos, aguarda a chegada do corpo dele, prevista para sábado (6), para que seja enterrado em São Luís de Montes Belos, região central de Goiás, onde os pais moram. Segundo os parentes, ele caiu de um muro ao cruzar a fronteira e não resistiu aos ferimentos.

 

 

 

 

“Vai fechar o ciclo, queremos dar um sepultamento digno para ele”, disse o irmão, que preferiu não ter o nome divulgado.

 

 

 

 

O traslado do corpo só foi possível graças a uma vaquinha virtual feita para pagar os custos, estimados em cerca de R$ 60 mil. “O corpo chega em São Paulo às 8h30 de sábado. A funerária vai levar até São Luís de Montes Belos. A família quer se manter muito reservada, então, será feito um velório muito rápido, apenas para os familiares se despedirem”, completou.

 

 

 

Diogo era administrador de empresas e morreu no último dia 7 de dezembro, após cair de uma altura de aproximadamente 4 metros. "Fomos informados que os coiotes soltam uma corda para quem vai atravessar a fronteira. Normalmente, acontece de madrugada. Ele se desequilibrou na descida, quando já estava nos Estados Unidos. As informações mostram que ele caiu, não que pulou", disse o familiar.

 

O objetivo de Diogo era dar melhores condições para a família dele, principalmente para os pais.

 

Planejamento

Entre 2017 e 2019, Diogo Fernandes tentou obter o visto para entrar legalmente nos Estados Unidos por três vezes, mas não conseguiu. Ele trabalhava como gerente de uma loja em um shopping de Goiânia, que acabou fechando por causa da pandemia de coronavírus.

 

Desempregado e com o sonho de uma mudança de vida, ele contratou uma pessoa para lhe ajudar na travessia e comprou passagens para Cancún, no México. "Lá, o coiote que ele contratou o estava esperando para levar para um lugar reservado, onde um grupo aguardaria o momento da travessia", detalha o parente.

 

O familiar contou que Diogo planejou a viagem quando ficou desempregado. A família diz não ter informações sobre quem era o coiote.

FONTE G1-GO

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