05 de Fevereiro de 2021, 13:29
  -  Cidades - Goiás
Grávida de bebê com 'meio coração' diz que já adiou o parto três vezes por falta de pagamento do plano de saúde: 'Humilhante'

A gerente administrativa Gabriella Castro Silva, de 30 anos, não conseguiu dar à luz Elisa na quinta-feira (4), a data prevista, e segue sem saber quando conseguirá realizar o parto, que já foi adiado três vezes. Segundo a mulher, que está na 39º semana de gestação, a filha foi diagnosticada com síndrome do “meio coração” e precisa de atendimento especializado em São Paulo, mas o valor que o plano de saúde deve pagar não é suficiente para cobrir os custos.

 

 

 

“Cheguei na hora de subir [para fazer o parto] e soube que plano não pagou. Fui impedida de ir para o centro cirúrgico. Chegar no dia e, mais uma vez, ficar totalmente perdida. É humilhante”, desabafou.

 

 

 

Uma decisão da Justiça obriga o Instituto de Assistência à Saúde do Servidor Público de Senador Canedo (Iamesc), que é o plano de saúde da gestante, a arcar com os custos do parto, limitado pela tabela de valores do próprio plano.

 

 

 

A Prefeitura de Senador Canedo, responsável pelo Iamesc, informou, por meio de nota, que o plano "vai arcar, conforme o valor definido por meio de decisão do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, com o tratamento da Gabriella e de sua filha, Elisa, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo".

 

 

De acordo com o comunicado, "o plano cobrirá o valor de R$ 102.416,33, que será transferido hoje ao hospital". O horário que a transferência deve ser feita não foi divulgado.

 

 

 

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do Hospital Beneficência Portuguesa para solicitar os valores totais dos procedimentos e qual o mínimo necessário a ser pago antes de ela dar entrada na unidade de saúde, mas a unidade informou que "em respeito ao sigilo profissional inerente aos serviços prestados, não comenta nenhum aspecto do atendimento oferecido aos pacientes".

 

 

 

 

Segundo advogado de Gabriella, Nilson Geraes, a expectativa é que o plano arque com cerca de R$ 100 mil. No entanto, também de acordo com ele, o valor não seria suficiente para cobrir os custos dos procedimentos, que seriam, inicialmente, R$ 232 mil.

 

 

 

 

O G1 questionou o defensor sobre o valor mínimo que ela deve pagar para dar entrada no hospital e fazer o parto e aguarda retorno.

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