11 de Fevereiro de 2021, 21:00
  -  Atualização - Goiânia
Mulher que pulou do 1° andar de prédio para não ser estuprada tem alta, mas segue sem andar: ‘Quero justiça’

A cabeleireira Juliane Lacerda Lima, de 36 anos, que pulou do primeiro andar de um prédio para não ser estuprada por um ladrão, em Goiânia, recebeu alta na manhã desta quinta-feira (11). Ainda sem conseguir andar, ela diz que está confiante na recuperação dos movimentos abaixo da cintura e afirma querer a punição do criminoso.

 

 

 

 

“Agora o que eu quero é me recuperar e voltar a andar. Também quero justiça. Esse cara precisa ser preso. É uma pessoa que não pode ficar solta. O que ele fez comigo, ele pode fazer com outras mulheres. Quero que ele pague pelos crimes que ele cometeu comigo e com a minha amiga”, afirmou.

 

 

 

 

Um vídeo mostra quando Juliane se joga do 1º andar e cai na calçada, no último dia 29 de janeiro (veja acima). Juliane contou que está voltando a sentir alguns movimentos na perna direita, após ter relatado que não sentia mais as pernas depois da queda.

 

 

 

 

“Eu estou me recuperando bem (...). A equipe médica falou que foi um sucesso a minha cirurgia. Eu estou confiante que eu vou voltar a andar. Só de conseguir mexer a perna direita já é um grande avanço para mim”, contou.

 

 

 

O restante dos movimentos da cintura para baixo, no entanto, inclusive da perna esquerda, seguem paralisados, segundo Juliane. De acordo com a cabeleireira, os médicos disseram que, por enquanto, não podem afirmar se ela irá voltar a andar, pois depende, entre outros fatores, do período de fisioterapia e da recuperação que terá após a operação.

 

 

 

Também por causa da queda, a cabeleireira quebrou os dois calcanhares e precisou operar um deles na quarta-feira (10). Juliane esteve internada no Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) por 14 dias. Três dias após dar entrada na unidade, a cabeleireira também passou por uma cirurgia na coluna.

 

 

 

 

Assalto

O salão fica em um prédio do Setor Parque Oeste Industrial. Juliane contou que o assaltante chegou ao local, pouco antes das 11h do dia 29 de janeiro, usando capuz, máscara e óculos.

 

 

 

 

De acordo com ela, o criminoso anunciou o assalto, pegou o dinheiro que estava no caixa e os celulares dela e de uma funcionária. Logo depois, segundo a cabeleireira, ele ordenou que elas tirassem a roupa.

 

 

 

 

“Foi a única alternativa que eu tinha. Ele já tinha tirado a roupa da minha funcionária e mandou a gente subir para o outro andar. Quando eu subi, já veio na minha cabeça que eu não poderia deixá-lo fazer mal a mim nem para ela. O que eu pensei foi em pular e pedir socorro. Para nos salvar, eu faria de novo”, afirmou Juliane.

 

 

 

 

 

A funcionária, que não quis ser identificada, contou que o criminoso tirou a roupa dela antes de a patroa pular. Segundo ela, ao perceber que Juliana tinha escapado, o homem se assustou, pegou os celulares e fugiu em uma bicicleta. Durante a fuga, ele deixou os celulares delas e o próprio telefone cair no chão.

 

 

 

 

 

Até a última atualização desta reportagem, o assaltante não havia sido detido. O G1 pediu informações com a Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira, sobre o andamento da investigação, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

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