02 de Novembro de 2018, 12:06
  -  Política - Anápolis
Gomide critica nomeação Sérgio Moro “É uma recompensa de alguma coisa?"

Como todo Petista, Gomide critica nomeação Sérgio Moro “É uma recompensa de alguma coisa?”, questiona Gomide sobre Moro em Ministério.

 

Deputado eleito relembrou a interferência de Moro nas eleições à Presidência da República, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria candidato O deputado eleito Antônio Gomide (PT) questionou o convite e a aceitação do juiz federal Sérgio Moro para compor um superministério no governo Bolsonaro, a partir de 2019. Ao Jornal Opção, o ex-prefeito de Anápolis disse que é uma grande coincidência.

 

“A pergunta que se faz é se agora fechou a conta. Isso é uma forma concreta de ver o que a extrema direita foi capaz de fazer. A população escolheu e agora vamos aguardar esse resultado. Esse convite e aceitação, a pergunta que se tem isso tudo: é uma recompensa de alguma coisa? Sendo que ele [Sérgio Moro] interferiu diretamente no acompanhamento das eleições deste ano”, disse.

 

Gomide relembrou a interferência de Moro nas eleições à Presidência da República, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria candidato. No entanto, com a condenação em segunda instância por parte da Justiça Federal, Lula ficou impedido de disputar o pleito de 2018 e preso em Curitiba, na sede da Polícia Federal (PF).

 

“Primeiro prende o principal candidato que ganharia no primeiro turno, ele é o responsável por isso. Depois o habeas corpus. Depois o candidato que foi eleito o convida para ministério. É muita coincidência com tudo isso. Vida que segue, e o importante é que a população possa fazer seu juízo de valor”, afirmou.

 

Em relação às demais possíveis alterações, como a fusão dos Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, Antônio Gomide argumentou que a estratégia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é apontar uma ação e ver como a população e a imprensa reagem para poder executar a decisão.

 

“O que nós precisamos ver aí são as atitudes do governo que foi eleito. A população está aguardando o que o governo eleito tomar posições. Qual é a ação, o que será feito? Quando fizer ele tem que falar. Isso tudo é especulação, que é uma tática do presidente eleito. Ele especula de um jeito e faz de outro. Já acenou para vários ministros que comprovadamente estão dentro de corrupção. Aí ele vai e busca do outro lado o juiz de primeira instância. A estratégia é acenar de um lado e buscar de outro. É pra tentar confundir”, ressaltou. Jornal Opção

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