Como todo Petista, Gomide critica nomeação Sérgio Moro “É uma recompensa de alguma coisa?”, questiona Gomide sobre Moro em Ministério.
Deputado eleito relembrou a interferência de Moro nas eleições à Presidência da República, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria candidato O deputado eleito Antônio Gomide (PT) questionou o convite e a aceitação do juiz federal Sérgio Moro para compor um superministério no governo Bolsonaro, a partir de 2019. Ao Jornal Opção, o ex-prefeito de Anápolis disse que é uma grande coincidência.
“A pergunta que se faz é se agora fechou a conta. Isso é uma forma concreta de ver o que a extrema direita foi capaz de fazer. A população escolheu e agora vamos aguardar esse resultado. Esse convite e aceitação, a pergunta que se tem isso tudo: é uma recompensa de alguma coisa? Sendo que ele [Sérgio Moro] interferiu diretamente no acompanhamento das eleições deste ano”, disse.
Gomide relembrou a interferência de Moro nas eleições à Presidência da República, em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria candidato. No entanto, com a condenação em segunda instância por parte da Justiça Federal, Lula ficou impedido de disputar o pleito de 2018 e preso em Curitiba, na sede da Polícia Federal (PF).
“Primeiro prende o principal candidato que ganharia no primeiro turno, ele é o responsável por isso. Depois o habeas corpus. Depois o candidato que foi eleito o convida para ministério. É muita coincidência com tudo isso. Vida que segue, e o importante é que a população possa fazer seu juízo de valor”, afirmou.
Em relação às demais possíveis alterações, como a fusão dos Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente, Antônio Gomide argumentou que a estratégia do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) é apontar uma ação e ver como a população e a imprensa reagem para poder executar a decisão.
“O que nós precisamos ver aí são as atitudes do governo que foi eleito. A população está aguardando o que o governo eleito tomar posições. Qual é a ação, o que será feito? Quando fizer ele tem que falar. Isso tudo é especulação, que é uma tática do presidente eleito. Ele especula de um jeito e faz de outro. Já acenou para vários ministros que comprovadamente estão dentro de corrupção. Aí ele vai e busca do outro lado o juiz de primeira instância. A estratégia é acenar de um lado e buscar de outro. É pra tentar confundir”, ressaltou. Jornal Opção