09 de Março de 2021, 11:23
  -  Atualização - Goiás
“É melhor sugerir chá de raiz de fedegoso”, diz Caiado sobre tratamento precoce Secretaria de Estado da Saúde já havia negado qualquer possibilidade de aplicação de medicamentos sem comprovação

O governador Ronaldo Caiado (DEM) rebateu, durante a reunião com prefeitos da Região Metropolitana no sábado (6), a sugestão do Ministério Público Federal de Goiás (MPF) para aplicação do suposto tratamento precoce contra Covid-19 pelos municípios. “É melhor sugerir o uso de chá de fedegoso“, disse o democrata.

 

“Tem o mesmo efeito no combate à covid-19 — nenhum –, mas pelo menos não causa esses efeitos colaterais graves”, continuou o governador.

 

A Secretaria de Estado da Saúde já havia negado qualquer possibilidade de aplicação de medicamentos que não possuem validação científica ou eficácia comprovada como tratamento de pacientes acometidos pela covid-19.

 

O MPF divulgou nota técnica, com 117 páginas a 117 municípios, em que defende o uso de drogas sem eficácia contra a doença causada pelo coronavírus como hidroxicloroquina e ivermectina. O documento foi assinado por médicos infectologistas Ricardo Ariel Zimerman e Francisco Cardoso Alves. A biomédica Rute Alvez Pereira e Costa e o psicólogo Bruno Campelo de Souza também são signatários.

 

Ineficácia

Das seis empresas farmacêuticas que fabricam cloroquina ou hidroxicloroquina no Brasil, quatro não recomendam o remédio para tratar a covid-19; entre elas, a Apsen, principal fabricante do medicamento no país. O outros três laboratórios que rejeitam o tratamento são Farmanguinhos/Fiocruz, EMS e Sanofi-Medley. A Organização Mundial de Saúde (OMS) rejeita de forma conclusiva o medicamento para este fim.

 

Já em maio de 2020, a Sociedade Brasileira de Imunologia alertava para a falta de evidência da hidroxicloroquina e para as reações adversas. “Baseados nas evidências atuais que avaliaram a utilização da hidroxicloroquina para a terapêutica da COVID-19, a Sociedade Brasileira de Imunologia conclui que ainda é precoce a recomendação de uso deste medicamento na COVID-19, visto que diferentes estudos mostram não haver benefícios para os pacientes que utilizaram hidroxicloroquina. Além disto, trata-se de um medicamento com efeitos adversos graves que devem ser levados em consideração”, informou à epóca.

*Com Informações Mais Goiás

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