26 de Maio de 2021, 14:00
  -  CPI COVID-19 - Brasília
CPI aprova depoimento de governadores e reconvoca Queiroga e Pazuello

A sessão da CPI da Pandemia foi retomada nesta quarta-feira (26), depois de pouco mais de uma hora paralisada para a realização de uma reunião secreta entre os parlamentares convocada pelo senador Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão.

 

 

 

Esse é o primeiro dia de trabalho da CPI sem depoimento desde que o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta foi ouvido em 4 de maio e os senadores devem votar convites para depoimentos de governadores e prefeitos, além de um requerimento para novo depoimento do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

 
 

Resumo da CPI da Pandemia:

Assessor especial Filipe G Martins é convocado e sessão é suspensa

O último requerimento aprovada na sesão desta quarta-feira (26) foi pela convocação do assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe G. Martins. Ele foi citado no depoimento do CEO da Pfizer, Carlos Murillo. Segundo Murillo, o assessor esteve presente em uma reunião que tratou da compra de vacinas contra a Covid-19.

 

 

 

O então secretário especial de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente Jair Bolsonaro, também estavam na reunião, segundo Murillo.

 

 

Após a aprovação da convocação de Martins, Aziz suspendeu a sessão às 12h47 – que era destinada apenas à votação dos requerimentos. As datas de comparecimento de todos os convocados ainda serão definidas pela presidência da CPI. Segundo Aziz, os demais requerimentos serão votados na próxima terça-feira (1º).

 

 

Aziz indefere requerimento pela convocação de pastor Silas Malafaia

O presidente da CPI, Omar Aziz, não pautou o requerimento pela convocação do pastor Silas Malafaia. Malafaia foi citado na CPI por Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) como sendo um dos principais conselheiros do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 

 

 

O pedido foi feito pelo senador Marcos Rogério (Democratas-RO). No entanto, Aziz avaliou que não caberia ouvi-lo na CPI e indeferiu o requerimento. Na sessão da última quinta-feira (20), Flavio afirmou que Malafaia fala "quase diariamente" com Bolsonaro e "influencia o presidente".

 

 

CPI convoca assessor Markinhos Show e diretor da White Martins 

Durante a votação, o requerimento pela convocação do assessor especial do Ministério da Saúde, Marcos Eraldo Arnoud Marques, conhecido como "Markinhos Show", foi aprovado. Ele foi citado pelo ex-ministro Pazuello durante seu depoimento e deve prestar esclarecimentos sobre campanhar publictárias adotadas pelo Ministério da Saúde para combate à pandemia. 

 

 

 

O ex-assessor especial no Ministério da Saúde, Airton Antônio Soligo, foi também foi convocado a comparecer na CPI. Outro requerimento pela convocação do diretor da White Martins, Paulo Barauna, também foi aprovado. Barauna deve  depor sobre a falta de oxigênio em Manaus. 

 

 

Senadores aprovam convocação de Arthur Weintraub e Carlos Wizard

Os requerimentos que pediam a convocação do ex-assessor especial da Presidência da República, Arthur Weintraub, e do empresário Carlos Wizard, foram aprovados durante a sessão.

 

 

Eles deverão prestar esclarecimentos aos senadores em data ainda a ser definida pelo presidente da CPI. Durante depoimento, o ex-ministro Eduardo Pazuello falou sobre a presença de Carlos Wizard no Ministério da Saúde. Já Arthur é irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. Ele teria ajudado a estruturar o que seria o gabinete paralelo para idealizar medidas de combate à Covid

 

Entre os nomes confirmados por Omar Aziz entre os requerimentos estão o do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PSC), e do seu antecessor, Wilson Witzel (PSC), que sofreu impeachment após ser acusado de crime de responsabilidade nas contratações da secretaria de Saúde para enfrentamento da pandemia de Covid-19. 

 

 

Outro nome confirmado pelo presidente da CPI foi o do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

 

 

Aziz afirmou que não haverá "diferença de tratamento" da CPI com os governadores e prefeitos a serem convocados.

 

 

As datas dos depoimentos ainda não estão definidas. A CPI, porém, já tem uma agenda de depoimentos até o dia 17 de junho, de forma que as novas oitivas devem ser marcados para depois dessa data.

Fonte:CNNBRASIL
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