A criadora de conteúdo adulto carioca, de 27 anos, defende sua participação na disputa e diz quer mostrar mais de sua personalidade
Vencedora do polêmico concurso Vagina Mais Bonita do Brasil, Jean Grey afirmou que deseja ser uma das participantes do "Big Brother Brasil 25". A criadora de conteúdo adulto carioca, de 27 anos, diz que o programa seria uma chance de mostrar um lado mais complexo de sua personalidade e contribuir para discussões importantes, como autoaceitação e a luta contra o machismo.
“Adoraria participar do BBB. Ia causar muito e criar bastante conteúdo, porque gosto de desafiar as pessoas e suas ideias sobre o que é certo ou errado”, disse ela, completando: "No 'BBB', eu poderia mostrar muito mais. Não é só sobre o concurso, é sobre a pessoa que sou, os debates que quero provocar e a diversão também. Gosto de causar, de mexer com as pessoas, e o programa seria perfeito para isso".
Além de sua vontade de se destacar no programa, Jean destacou seu objetivo de usar a visibilidade do reality show para levantar discussões relevantes sobre empoderamento e liberdade de escolha.
“Se entrasse no BBB, ia aproveitar a audiência para desafiar estereótipos e provar que as mulheres podem ser múltiplas — e que ser dona do seu corpo é uma forma de poder”, reforçou a produtora de conteúdo adulto.
Jean Grey disputou o título de vagina mais bonita do Brasil com cinco mil mulheres. Dessas, 26, uma de cada estado, foram escolhidas pela organização do concurso para a fase final, que contou com uma votação popular onde o público poderia conferir a parte íntima das candidatas pagando R$ 15. Participar do concurso foi, para Jean, uma experiência que vai além da estética. Segundo a vencedora, o evento foi um passo importante na desconstrução de tabus em torno da sexualidade feminina.
“Foi uma decisão consciente. O concurso não é apenas sobre beleza física, é sobre coragem de se aceitar e se mostrar como você é”, afirmou Grey.
A modelo levou para casa o prêmio de R$ 10 mil, ao ganhar 63 mil votos do público. As fotos não mostravam o rosto para não influenciar os votos. Questionada sobre as críticas que o concurso recebeu, Jean não hesitou em defender sua posição.
“A objetificação acontece quando as mulheres não têm voz. Eu tenho voz, fiz isso por mim e para mim. Quero que as pessoas entendam que podemos tomar decisões sobre nossos corpos de forma livre”, finalizou ela.