O caso de um bebê de Rialma, que enfrentou uma série de dificuldades para obter atendimento médico adequado, continua a preocupar a família e a mobilizar a comunidade. O menino, João Lucas da Silva Preto Rodrigues, permanece internado e entubado na UTI em Goiânia. Segundo a mãe, Daniela da Silva Costa, o bebê apresenta sinais de estabilidade e começou a reagir ao tratamento. Neste sábado, a equipe médica planeja retirar o sedativo para avaliar a reação de João Lucas e, possivelmente, iniciar a retirada do tubo. A expectativa é que o tratamento dure cerca de 10 dias.
Entenda o caso
O quadro clínico de João Lucas começou a se agravar no dia 31 de outubro, quando apresentou dores no ouvido. Na sexta-feira, 1º de novembro, sua mãe o levou ao Hospital Municipal de Rialma, onde ele recebeu apenas dipirona e foi liberado. No entanto, a saúde do bebê continuou a piorar, levando a família a retornar ao hospital no domingo, dia 3. Mais uma vez, foi receitado o mesmo medicamento.
Na segunda-feira, 4 de novembro, com o quadro de saúde ainda crítico, o pai, Lucas Preto Rodrigues, decidiu levá-lo à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Ceres, buscando um atendimento mais completo. Por volta das 7h15, o avô do bebê chegou a unidade e encontrou dificuldades no atendimento. Segundo o avô, houve uma demora devido a uma reunião interna da equipe, o que deixou a família aflita. Após insistência, a médica que havia atendido o bebê anteriormente no Hospital Municipal de Rialma foi chamada e, mais uma vez, o bebê recebeu apenas dipirona.
Diante da piora do estado de saúde de João Lucas, a família retornou ao Hospital Municipal de Rialma. Finalmente, um novo médico, ao atender a criança, identificou a gravidade do quadro e administrou oxigênio para estabilizar a respiração. Devido à condição crítica, o bebê foi encaminhado com urgência para a UTI do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia. Lá descobriu meningite causada por uma bactéria não contagiante .
A reportagem do Jornal Populacional buscou esclarecimentos junto ao Hospital Municipal de Rialma e à UPA de Ceres. No hospital de Rialma, a direção não estava presente no momento. A UPA de Ceres se ficou de fornecer uma posição sobre o caso na quinta-feira (7)
fonte e texto: Jornal Populacional