Talles Barreto diz que o governo está aquém do esperado pelos aliados de Ronaldo Caiado. “Até aliados dizem que a falta de experiência com gestão pública está fazendo a diferença, em termos negativos. Com uma equipe amadora, que não conhece Goiás e a administração pública, Caiado faz um governo na base do improviso. Por isso vive voltando atrás. Quando mexeu no programa Jovem Cidadão, criou uma instabilidade absolutamente desnecessária. Mexeu nos incentivos fiscais, o que pode levar empresas a saírem de Goiás. O atrito com a Universidade Estadual de Goiás (UEG), uma instituição dos goianos, prova que não há mesmo interesse pela educação. A retirada de militares dos colégios militares é outro equívoco grave. O esvaziamento do Vapt-Vupt é preocupante. Quis mexer no FCO. Não recuperou rodovias. O fato é que ele se organizou para ganhar a eleição, mas não se preparou para governar. Não vou ficar desconcertado se, em quatro anos, Goiás recuar quarenta anos.”
A redução da folha de pagamento não é, na opinião do deputado, uma realidade. “Reduzir 0,8% é o mesmo que nada. Anote: Caiado não vai conseguir colocar Goiás no regime de recuperação especial. O governo de Goiás vai acabar não aderindo. O risco de calote nos bancos federais e no governo federal é imenso. O que Caiado quer mesmo é seis meses de fôlego para fazer alguma coisa. Os goianos devem ficar atentos: dias difíceis virão. Caiado vai acabar com a licença prêmio, com os quinquênios e pode reduzir a carga horário do funcionalismo público com o objetivo de diminuir salários. Se o STF autorizar, ele fará isto.” Fonte: Jornal Opção